De acordo com informações Instituto Municipal Curitiba Turismo (2015)¹, a cidade "é a capital do Paraná, um dos
três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial
data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara.
Fonte: Instituto Municipal Curitiba Turismo - http://multimidia.turismo.curitiba.pr.gov.br/2014/8/jpg/00000149.jpg |
No século XVII, sua principal atividade
econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência. O
ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da
atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de
gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de
Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas
Gerais. O longo caminho e as intempéries faziam com que os
tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos,
em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros
se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar
"causos", a fala escandida - o sotaque leitE quentE -, o chimarrão
(erva-mate) com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na
forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de
caminhos e a formação de povoados.
Fonte: Instituto Municipal Curitiba Turismo -http://multimidia.turismo.curitiba.pr.gov.br/2014/8/jpg/00000148.jpg |
No
final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão,
dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de
imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro
Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense.
Os imigrantes - europeus e de outros
continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano
de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de
tal maneira à cidade que hoje são bem curitibanas festas cívicas e
religiosas diversas etnias, dança, música, de culinária, expressões e a
memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da
imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais.
A "mítica imigrante do trabalho"
(observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a
gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma
Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão urbana,
meio ambiente e transporte coletivo.
A capital do Estado do Paraná, formada
num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de
paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais
referências pela ciência e pela mão humana.
No século XX, no cenário da cidade
planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes
embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade
enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em
grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da
substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas.
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Curitiba enfrenta agora o desafio de
grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque
humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo,
um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do
mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do
encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e
o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros."
REFERÊNCIAS:
Instituto Municipal Curitiba Turismo. A Cidade. Disponível em http://www.turismo.curitiba.pr.gov.br/conteudo/a-cidade/4. Acesso em 18/06/2015.
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